terça-feira, 28 de setembro de 2010

Que Viva México! (Да здравствует Мексика!)

Ainda dando seguimento as comemorações do centenario da revolução mexicana apresentamos um projecto cinematográfico não terminado do cineasta vanguardista Sergei Eisenstein, sobre a cultura do México da época pré-hispânica até à revolução mexicana. A produção foi marcada por dificuldades e finalmente abandonada. Jay Leyda e Ziba Voynow denominam-no como o seu maior projecto de filme e maior tragédia pessoal. Eisenstein chegou ao México em Dezembro de 1930, patrocinado por Upton Sinclair e pela sua esposa Mary Kimbrough Sinclair.

Em 1933, Eisenstein, preocupado pela ingerência do sobrinho da Sra. Sinclair, pediu aos Sinclair mais fundos, mas foram-lhe recusados. Devido a se esgotar o visto do passaporte, Eisenstein viu-se obrigado a regressar à União Soviética por Nova Iorque enquanto os Sinclairs receberam o filme em Los Angeles.

O material original nunca foi montado. O material filmado foi reconstruído por outros sob os títulos de Thunder Over Mexico, Eisenstein in Mexico, Death Day e Time in the Sun. Em 1979 Grigori Aleksandrov, a partir dos storyboards originais de Eisenstein, compilou Da zdravstvuyet Meksika!, uma aproximação à montagem que aquele planeara.

Sinopse:

Versão original

O filme foi deixado inacabado por Eisenstein, e de qualquer modo nunca foi previsto ter um argumento linear. A história era altamente estruturada, e consistiria em quatro "novelas" ou "cenários" mais um prólogo e um epílogo. Como refere Bordwell, a ordem precisa e conteúdo destes episódios "mudava constantemente", mas "o filme no seu global descrevia a história do México dos tempos pré-coloniais, da conquista espanhola e indo até à época contemporânea".[9] Cada episódio teria um estilo próprio e distinto, seria "dedicado a um artista mexicano diferente", e teria sido "baseado em algum elemento primário (pedra, água, ferro, fogo, ar)". A banda sonora para cada caso iria ter uma canção folclórica mexicana distinta. Além disso, cada um dos episódios narraria a história de um par romântico; e "abarcando todas as partes estaria o tema da vida e morte, culminando na redicularização da morte".

Reconstrução de Aleksandrov

A estrutura do filme, na reconstrução de Aleksandrov, é de quatro episódios, mais um prólogo e um epílogo. O prólogo apresenta imagens alegóricas ao México pré-hispânico. O episódio "Sandunga" recria os preparativos de uma boda indígena em Tehuantepec. "Fiesta" aborda o ritual da "fiesta brava", enquanto "Maguey" encena a tragédia de um camponês vitimado por se rebelar contra o seu patrão. "Soldadera" (episódio não filmado) apresentaria o sacrifício de uma mulher revolucionária. O epílogo, também conhecido como "Dia de mortos", refere-se ao sincretismo das diversas visões que coexistem no México à volta do tema da morte.

Fonte texto: Wikipedia.

Local: Onde convidarem.
Horário: à combinar.
Classificação indicativa : Livre.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sessão de estréia em comemoração aos 100 anos da revolução mexicana: E estrelando Pancho Villa

Neste mês de estréia apresento o filme: E estrelando Pancho Villa (And starring Pancho Villa as himself )

Sinopse: Janeiro, 1914, Forte Lee, Nova Jersey, capital mundial do cinema. O diretor D.W. Griffith (Colm Feore) fica sabendo que o revolucionário mexicano Pancho Villa (Antonio Banderas) está oferecendo os direitos exclusivos ao estúdio de cinema que tiver interesse em filmar seu exército revolucionário em ação contra as forças federais do despótico presidente do México, Victoriano Huerta (José Concepción Macías). Ele venderá estes direitos por US$ 25 mil, em ouro, adiantados e mais 20% dos lucros. A razão desta atitude é que Pancho descobriu que está sem dinheiro para combater o exército de Huerta, pois uma campanha promovida pelo magnata William Randolph Hearst (Peter Gregory), que controla vários jornais, gerou um embargo imposto pelo presidente Wilson. Assim Pancho está sendo obrigado a comprar armas e munições no mercado negro, o que onera seus custos. Griffith se interessa pela proposta, pois considera Pancho um astro por estar sempre nas capas dos jornais. Ele então envia Frank Thayer (Eion Bailey) e uma equipe de cinema para Presidio, Texas, nas margens do Rio Grande, que é a fronteira entre o Texas e o México. Neste local há um terraço de onde se pode ver combates entre o exército de Pacho e as forças do governo. Deste terraço Eli Morton (Saul Rubinek), o contato de Frank na região, faz um sinal que significa que o representante do estúdio está ali. À noite Thayer é "contrabandeado" para o México, onde após um desentendimento o contrato é assinado. Harry Aitken (Jim Broadbent), o chefão do estúdio, convoca a imprensa e diz que Pancho Villa foi contratado. Logo Frank e sua equipe estão filmando no meio do combate, com balas passando perto de suas cabeças, mas o resultado não é o esperado, pois a filmagem foi feita em condições precárias. Então outro contrato é feito nas mesmas condições, mas Pancho se compromete a filmar com um diretor e elenco profissional todas as cenas que não ficarem boas.

Local: Onde convidarem.
Horário: à combinar.
Classificação indicativa : inadequado para menores de 14 anos.